Constelações Mitológicas

 


As Constelações Mitológicas são o resultado da minha pesquisa de mais de 30 anos sobre o teatro, tragédias gregas, mitos e contos de fada, que fui unindo às compreensões da Constelação Familiar a partir de 2004.

Comecei a perceber, durante meus atendimentos de yogaterapia (1996 - 2007) e astrologia (1991 em diante), que cada pessoa está em sintonia com um mito ou conto de fada. A própria astrologia tem uma relação direta com a linguagem simbólica dos mitos, correlacionando-os com as dinâmicas do mapa astral pessoal. 

A partir de 2004, estas relações entre a vida pessoal e os dramas ficcionais da mitologia e do conto de fada tomaram um novo sentido graças às compreensões da Constelação Familiar. Comecei a ver que estes arcabouços da imaginação não eram só um mapa psíquico ou pistas espirituais, como mostrou o estudo de Joseph Campbell.

Os mitos e contos de fada preferidos, como descobriu Eric Berne, criador da Análise Transacional, falavam de injunções (mandatos) e scripts que estamos envolvidos, sem nem sabermos. E com a Constelação Familiar, estes roteiros ou narrativas, se revelaram como dinâmicas familiares transgeracionais com as quais estamos envolvidos inconscientemente. 

Por exemplo, uma pessoa que tem a Pequena Sereia como o seu conto de fada preferido, pode estar falando, de forma simbólica e sem saber, que está repetindo o destino de uma mulher da sua família que foi abandonada e esquecida.

E não é só isso, graças às descobertas do Bert Hellinger, criador da Constelação Familiar, pudemos achar as soluções para estes emaranhamentos familiares que nos afetam com seus mandatos pré-conscientes.

Foi assim que em 2013, eu e a psicóloga Adriane Amaral (Arati) transformamos esta experiência de unir a mitologia com a Constelação Familiar em um seminário e atendimento individual batizado de Histórias que Atuam.

Por meio dos Contos de Fada e Mitos preferidos constelávamos as pessoas com resultados surpreendentes.

Recentemente, nomeei esta pesquisa de Constelações Mitológicas, uma vez que as personagens destas narrativas ficcionais guardam as vozes e experiências ancestrais que ainda buscam solução em nossa vida pessoal. 

Lá nos mitos, como um dicionário das relações humanas, podemos observar sistemicamente e fenomenológicamente as dinâmicas que fazemos em nossas relações familiares.

As descobertas foram tão impressionantes que registrei algumas delas no meu trabalho final da pós-graduação em  Constelação Familiar na Hellinger Schule (2016-2020).

E no dia 20 de março de 2021, Ano Novo Astrológico regido por Vênus, deusa das relações, publiquei este blog, no qual vou compartilhar em podcast algumas novidades sobre a minha pesquisa. Ele se chama Constelações Mitológicas e está aqui neste blog, no spotfy – o link é este, e em outras plataformas. 

Sejam muito bem-vindas e bem-vindos a esta trajetória inédita, que tem ajudado muitas pessoas e me feito imensamente feliz.

Abraços

Mônica Clemente (Manika)

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