21) Encontros e Desencontros de Amor no mito de Dafne e Apolo


Encontros e Desencontros de Amor no  mito de Dafne e Apolo 
Mônica Clemente

Apolo zombou de Eros, que, por isso, lançou uma flecha nele para se apaixonar por Dafne.

 

Dafne foi atingida por outra flecha, do mesmo Cupido (Eros), para rejeitar Apolo, que estava apaixonado por ela graças à vingança de Eros.

 

Foi assim que o deus correu atrás da ninfa pelos bosques, até ela implorar para seu pai transformá-la em um Loureiro.  Em outras versões, ela suplica a ajuda da sua mãe, com o mesmo destino.

 

Talvez este seja o mito preferido de alguém. Que tem o mesmo enredo das princesas presas em torres com um dragão de guarda.

 

O que revela? 

 

Um roteiro oculto operando por baixo de todas as ações daquela pessoa: ela quer encontrar um companheiro/a, mas está emaranhada com o pai ou a mãe. 

 

Ao invés deles a apoiarem de fato, para que possa encontrar um parceiro/a, a paralisam provocando-lhe medo de compromissos.

 

Então a mulher identificada com Dafne ou o homem identificado com Apolo dirão: 

 

“A pessoa que amo não gosta de mim. E as pessoas que gostam de mim, eu não me interesso.”

 

Se for possível constelar esta situação, talvez a gente descubra a dinâmica oculta ou o vinculo de destino, ou a desordem sistêmica que fomenta o script (roteiro) do emaranhamento desta pessoa. E, quem sabe, assim ativamos a solução. 

 

Como?

 

Freud, Jung e Eric Berne, psicanalistas, descortinaram,  cada um a sua maneira, a função psicológica dos mitos (base de toda narrativa ficcional),

 

O Hellinger, a partir da descoberta dos scripts de vida de Eric Berne, que usa contos de fada preferidos para revelar os mandatos que estamos repetindo sem saber, descobriu as dinâmicas sistêmicas do mito.

 

E foi assim que nasceu, há 11 anos, a minha pesquisa e atendimentos sobre a “função sistêmica” dos mitos e contos de fada, que, atualmente, chamo de Constelações Mitológicas:

 

A constelação familiar do conto de fada ou mito preferido de uma pessoa.

 

Com ela vemos que um personagem ficcional, com seus desafios, representa alguém da nossa família, que viveu o “mesmo” drama do conto preferido.

 

Gigantes se tornam destinos impostos, poções em doenças, maldições em laços de amor, animais em pessoas excluídas, etc.

 

É fascinante como os arquétipos, ideias vivas, usados como personagens nos mitos e contos de fada, ativam memórias ancestrais ainda em busca de soluções em nosso destino.

 

Se quiser mais informações, me escreve pelo e-mail: 

 

manika@manika.com.br

 

Lembrando que uma Constelação Familiar não precisa do conto de fada.

 

Mas o conto de fada preferido “precisa” da Constelação Familiar, uma vez que seu conflito indica um caminho de amor perdido.

 

Mônica Clemente (Manika)

 

@constelacoes_mitologicas

@manika_constelandocomafonte

 

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